sexta-feira, 10 de março de 2017

O Polvo Costa

Disse a um familiar meu, ainda em 2014, que Pedro Passos Coelho, então Primeiro-Ministro, tinha todas as condições para ser reeleito. Diziam que estava louco, paranóico, neoliberal, fascista, Pafioso ou com algum doença transmitida pelos neuro-sensores queimados da Catarina Martins. Mas vamos ás minhas razões:
  • A Economia estava já na fase de crescimento do ciclo, a retoma era fraca mas era o suficiente para rasteirar a espiral recessiva. O desemprego descia consistentemente com todos os indicadores de confiança medidos pelo INE a renovarem máximos históricos. Derrepente a austeridade que causava recessão, passa a gerar um crescimento "poucochinho", a maioria silenciosa ouvia os sacrilégios da esquerda, mas calava-se.
  • O Povo Português gosta mais do conhecido do que do desconhecido, António Costa, o burguês adorado pelo regime do avental, tinha que salvar as clientelas e os oligarcas convidando-lhes, outra vez, para a mesa do Orçamento do Estado, Passos Coelho já tinha "feito" o "suficiente", o clube de bildberg não tinha um associado no governo, tinha que o colocar. O PS de Mário Soares, ponderado(as vezes), responsável(é dificil dizer isto), e respeitador dos compromissos europeus, desaparece para dar lugar ao PS Trotskista com jovens turcos/gregos infiltrados, um deles,  António Costa. Radical, o eleitorado do norte do PS não o gramou, e Passos com a estratégia de mostrar uma imagem de Estadista responsável, conseguiu o feito.
Ganhou as eleições legislativas de 2015 com 38,5% dos votos e 107 deputados eleitos( só faltvam 9 para a maioria absoluta..), o PS que iria ganhar com maioria absoluta, perdeu e ficou no "poucochinho" 2ºlugar com 33% dos votos. A reacção natural, era Costa pedir a demissão, mas era pedir demais... A carreira política de Costa terminava e Passos Coelho não podia acabar com os Oligarcas e a clientela do PS. Entretanto, Trotskistas, Estalinistas e mencheviques unem-se num só com uma super-cola, Pedro Passos Coelho. O resto da "estória" já conhecemos com a máquina do PS e das meninas Trotski do Bloco a quererem tomar a administração pública como o PS adjudica obras á Mota-engil. O objetivo é um, não ter uma única alma pensante que critique o Partido do regime, nem Teodora Cardoso e Carlos Costa, mas sim arranjar espaço para criaturas como Paulo Ralha, esse simpatizante(até demais) do bloco, esse funcionário altamente imparcial do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos(STI) que utiliza "fontes" para retomar uma notícia sobre offshores de Abril de 2016 para este ano, desviar as atenções da Caixa é essencial para não descobrir o crédito mal parado dos amigos cor de rosa. Entretanto os juros da dívida a 10 anos estão acima de 4%, mesmo com  as compras do BCE, a execução orçamental é um produto de maquilhagem profissional dos laboratórios de ideias do PS e no mar de rosas do menor défice de sempre, a dívida pública Portuguesa aumenta 9,5 mil milhões de euros em 2016...  Cheira a 2011...

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