segunda-feira, 27 de março de 2017

Donald Trump

Sempre que um candidato à Presidência dos E.U.A, do lado dos republicanos, é eleito, começa o samba do histerismo global, começam as teorias do anticristo(ainda alguém se lembra da campanha de Mitt Romney?), dos Fa”ssi”cistas neoliberais entre outras pérolas dignas dos canhotos. Donald Trump, não fugiu à tradição, a comunicação social(ista), durante toda a campanha, foi a líder verdadeira líder da oposição, em contraste com a candidata socialista Hilária, chamando todo o tipo de alarvidades e criando factos para atacar o empresário norte-americano, os eleitores dos EUA, fustigados pelo politicamente correcto, e pelas promessas de Obama, o visionário que ia acabar com o “divisionismo” racial na América, enquanto que só os acentuou, o povo americano queria algo novo, alguém que fugisse do establishment, mas especialmente, alguém que conseguisse acordar e impulsionar, o engenho, a criatividade, o empreendedorismo da América, Donald Trump representa tudo isso, o sonho americano, apesar de ter começado com 1 milhão de dólares e inserido num contexto social favorecido, Trump não adormeceu nas contas recheadas do Pai, trabalhou e construiu o seu império com momentos de expansão, mas também com momentos menos bons, Trump é a típica pessoa que acredita muito em si próprio, na sua capacidade de fazer melhor que os outros, mas especialmente, concentra-se nos seus defeitos, usando-os para se aperfeiçoar a si próprio. Um Presidente que veio do mundo empresarial, e não dos lobbys ou dos caminhos mais “obscuros”de Washington, é um alvo a abater, o povo americano apercebeu-o, e foi eleito. Donald Trump é o factor decisivo para superar o bloqueio institucional: Trump quer ser o “Presidente da acção” e não dos discursos. Quer acabar com os políticos que muito se queixam, Trump terá uma agenda política centrada nas necessidades internas dos Estados Unidos – e não na resolução de problemas da designada “ordem mundial”. Para Trump, a América está primeiro, porque o primeiro dever dos Estados é proteger e defender os seus cidadãos.  A sua acção política será, pois, “ americanismo, não globalismo”. Esta estratégia (por muito impopular que possa parecer para a imprensa do politicamente correcto) encontra ampla aceitação junto do cidadão americano médio, que sente que paga impostos para travar guerras que tardam em terminar. Trump seguirá uma política externa totalmente contrária à tradição republicana recente  e, os Estados Unidos deixarão,  de tentar impor o seu modelo em outros países: ou seja, a lógica de que os americanos deveriam ser os guardiões da democracia à escala global, replicando o modelo de democracia com economia de mercado, será abandonada pelo novo Presidente. Será um factor positivo para uma Europa que não tem, ou é insuficiente, uma Política de defesa comum(vamos entrar para a Europa federal, já são outras contas…), tendo agora uma oportunidade para a construir. Donald Trump, no seu programa eleitoral, tem aspectos que irritam o socialismo, aumento da liberdade individual na educação, as reformas na saúde, mas também aspectos negativos, como a aposta em infraestruturas(é verdade que algumas estão obsoletas), mas o seu financiamento vêem de um possível aumento do défice público, com uma dívida pública já nos 100% do  PIB a aposta é perigosa, outra é a eliminação do tecto de endividamento público. Espero que Trump seja Trump, que reforme e seja dinâmico,  que com os bons conselheiros e “ministros” que têm, fique ainda mais experiente e ajuda a libertar o mundo da desgraça do Socialismo. Trump, a meu ver, pode ser uma esperança para o liberalismo envergonhado na Europa, temos que aprender com  Trump a defender as nossas ideias sem vergonha e a sair da casca, o socialismo é carismático mas miserável, o liberalismo é tímido mas próspero, vamos colocar a timidez de lado, e começar  a colocar o socialismo no seu lugar, ao lado do “passarinho” Chávez.
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