quinta-feira, 16 de março de 2017

O exemplo da Holanda

No dia 15 de Março de 2017, ocorreram as eleições legislativas Holandesas, em que o vencedor claro foi o partido do Governo de Mark Rutte, o Liberal VVD. Vejamos os números:
Sem Título2017

Fonte: The Telegraph
Como podemos verificar, os únicos partidos que crescem são a extrema-direita do PVV e a chamada “Esquerda Ecológica”, com o PVV a conseguir mais 5 deputados e a “Esquerda verde” mais 12 deputados. Os restantes partidos perdem deputados ou crescem ligeiramente. O caso paradigmático, e que está a acontecer por toda a Europa, é o desaparecimento do Partido Socialista Holandês(neste caso o trabalhista PvdA, e irmão do PS em Portugal), que tinha sido a 2ª Força política em 2012 com perto de 40 deputados e em 2017 a ficar com 9 deputados. Há duas ilações a tirar desta eleição, primeiro, a extrema-direita nada difere da extrema-esquerda, ambos querem tirar os Países europeus do Euro e da União Europeia, fechar as fronteiras e fazer a festa norte-coreana na Europa, com patrocínio do Imperador Vladimir Putin. A segunda, é que saindo do Euro e da UE, os mesmos Partidos querem causar o caos, onde sempre se sentiram bem, efetuando disparates económicos e marxizando a sociedade para formatar as cabeças necessárias para o caminho que todos os extremos querem, o socialismo. Defato, não dá jeito nenhum ter um BCE a inspecionar as finanças públicas dos Países e atuar quando torram o dinheiro dos “outros”. A extrema direira holandesa cresceu, e isso é motivo de preocupação. O projeto Europeu não acabou de ser salvo agora, à dificuldades estruturais que devem ser resolvidas tanto na Holanda como na Europa, uma delas é dizer aos Países do Sul que ou se reformam, ou têm a porta de saída aberta, pois, num clube do Euro a 19, um País que faça disparates que política económica e orçamental, afeta outro, um País como Portugal que peça um novo resgate financeiro, tem que ter contribuição do maior contribuinte Europeu, a Alemanha, bem como os Países mais poderosos da Europa como a França, Holanda etc.. Os Países Nórdicos tem razão no seu cepticismo ao Sul. A Holanda neste momento para formar governo, precisa de quatro forças políticas: O VVD, os Democratas, os Democratas Cristãos e mais um, o Partido trabalhista pode ser a solução para a fórmula da maioria absoluta, uma vez que os partidos de direita somados dão 69 deputados sendo necessários mais 7 para formar maioria, e o Partido Trabalhista tem 9. Mas é de esperar que não aceitem o convite devido, não só, à enorme quebra eleitoral que tiveram, como ás medidas de austeridade que o seu ministério(das finanças) teve que tomar. Logo o Partido Verde de esquerda, Pró-Europeu, será  a solução. Mark Rutte, tem que formar uma mega-gerigonça, precisa de muito engenho e arte, como diria Camões, mas para malabarismos e circo pode pedir conselhos a António Costa.
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