sexta-feira, 31 de março de 2017
O débito Socialista
Depois do grande aumento de impostos, de Vitor Gaspar, esperava-se, pelo menos ainda não se paga imposto por sonhar, que os políticos cá do burgo iniciassem um programa de corte de despesas públicas para eliminar o défice público(Lol), no médio prazo. Passos começou por reduzir o IRC, e fez muito bem, criou o coeficiente familiar para as famílias com mais filhos, medida interessante a nível técnico e de aparente eficiência nos resultados, o Sr.Costa decidiu reverter. Com o actual governo tricolor, o que ia virar a página da austeridade, aumenta os impostos indirectos como nunca, o Estado, e a sua mão “invisível”, remexem no bolso do povinho sem ele dar conta, pelo menos para quem não faz contas, porque na função pública houve um aumento líquido de 6€ nos salários em algumas ocasiões e com o aumento do ISP que incide sobre o gasóleo e a gasolina, esse pequeno aumento desapareceu e, muitas vezes, até se tem uma diminuição do rendimento disponível, pós impostos. O Simplex da Ministra Socrática, a Leitoa concerteza, inventou o Simplex débito paga-zé. Agora o Estado, pode ir as suas contas bancárias buscar o seu dinheiro, sem dizer nada a ninguém, para pagar o IMI e o IUC, vamos ver se não introduzem mais impostos a serem cobrados via débito. Se o imposto a cobrar é 250€ tiram 280€ e dizem que é erro informático, como se diz na repartição das finanças, pague e depois bufe. O Portugal rosinha não aprende. Passos a culpa é tua.
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quarta-feira, 29 de março de 2017
António Costa que se demita!
O prodígio político da oligarquia nacional de avental, está a perder qualidades, António Costa disse no final de 2015 e passo a citar:” Somos uma maioria clara, coerente, estável” e que “permitiu exprimir a inequívoca vontade de mudança contida nos resultados das eleições legislativas de 2015, criando as condições para virar a página da austeridade“. Se é para rir não sei, mas os cogumelos mágicos não diriam melhor. Passaram quase 2 anos desde a formação da maior fraude política em 900 anos em Portugal, um candidato a Primeiro-Ministro é derrotado, depois de um forte período de ajustamento, em que Passos Coelho aquele que ia, perder com maioria absoluta , ganhou contra tudo e contra todos. Ganhou o respeito do País pela sinceridade e coragem como o conduziu e respeito dos adversários, daí o constante movimento do Professor Comentador em retirar Passos do PSD, quem faz mal ao amigo Salgado tem que levar uma doce porrada, aprendeu com o PS. Entretanto, a maioria estável e sólida , foi ao ar, Costa ficou sem apoios no Parlamento para vender o Novo Banco, ficou sem a muleta da esquerda, e Passos deu de frosques, e o “PÉÉÉSE” ficou com um governo mais minoritário que um Governo PSD sozinho sem CDS(o PS tem menos um deputado que o PSD, hilarious..). Um dos argumentos de Costa para convencer Cavaco, ele sabia e sabe muito bem em que caminho isto vai, era a “estabilidade” e “coesão” palavras pomposas de um canhoto mentiroso. Se António Costa fica, sucessivamente, sem o tapete no chão, porque não se demite? Aliás, é preferível que fique até ao fim do seu mandato para que ele próprio conduza o resgate e implemente medidas de austeridade, será o veneno final das suas malabarices circenses.
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terça-feira, 28 de março de 2017
Marine Le Pen, França e a Europa a duas velocidades
Muito do que é a “direita” portuguesa, hoje em dia, está a cometer o erro de apoiar uma servidora fiel de Vladimir Putin na Europa, Marine Le Pen é das “líderes” Europeias com as ideias mais Maduristas que o próprio Maduro, é por poucas palavras, Socialista.O programa eleitoral de Le Pen é um hino ao trotskismo e ao Leninismo, os extremos tocam-se, a verdade não poderia ser mais crua. Le Pen pode muito bem ganhar na 1ª volta das Presidenciais Francesas, o que não impede que perca na 2ª volta se os moderados tanto de esquerda tanto de direita se juntem num candidato Liberal como Macron ou até Fillon(que pode surpreender). A França precisa de reformas, se queremos uma França de volta ao crescimento da passado, este tem que se afastar das amarras do socialismo em que se meteu, se continuar a mesma, a saída da França da UE pode ser mau a curto prazo para a Europa mas benéfico no Longo pois deixará de ter mais um empecilho socialista que não deixa reformar as instituições Europeias. A França “Caviar” já não vem de hoje, a superioridade moral das Franceses continua patente em qualquer acto que produzam, inclusive na continua negação em que Hollande está em que a mesma não precisa de mudanças estruturais quer na política orçamental, como na política económica, a saída de Macron foi idêntica à de Álvaro Santos Pereira em Portugal(falo a nível de execução de medidas, não o que levou à saída), o País deixou de reformar ou reformou muito pouco, veja-se Pierre Moscovici, o Comissário para os Assuntos Económicos Francês, que diz que Portugal está no bom caminho, ou tirou o curso ao domingo como fez o engenheiro, ou o compadrio socialista está no seu melhor, com uma Comissão altamente politiza da e que só deve fazer cumprir os tratados. Se Macron ou Fillon ganharem tem que resolver o problema sério da Islamização Francesa, sabemos que quando o Islão cresce, a sua arrogância cresce e a sua tolerância religiosa é duvidosa. O paradoxo do liberalismo começa aqui, se eu restringir a liberdade dos outros estou a ser “anti-liberal?” ou é um acto benéfico de longo prazo para não nos prejudicar no futuro? Eles tem que se adaptar aos nossos costumes ou nós é que nos temos que de adaptar-nos a eles? Peço aos leitores que reflictam sobre o assunto.
Em relação ao futuro das Instituições Europeias, como Liberal digo que tem que mudar, Bruxelas parece um mega-governo ultra centralizador que mais parece um monstro socialista do que um elemento liberalizador. A Europa a várias velocidades parece uma ideia interessante, pois, aqueles que se querem reformar, ter disciplina orçamental, serem competitivos e tirarem os benefícios do Euro e do mercado único, podem avançar para a forma de integração política mais avançada, neste caso, o federalismo, outros, ou se juntam ao grupo ou vão para fora da Zona Euro, que vai ser o caos Grego, e pode ser o nosso se a Troika Katarina, Gerónimo e Kosta assim o entender. Prefiro ainda ter que levar com o elemento centralizador do Estado Federal de Bruxelas do que com o Socialismo puro e selvagem de sair da UE e ficar sem alguém que discipline os nossos políticos de avental… São opiniões…
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segunda-feira, 27 de março de 2017
Donald Trump
Sempre que um candidato à Presidência dos E.U.A, do lado dos republicanos, é eleito, começa o samba do histerismo global, começam as teorias do anticristo(ainda alguém se lembra da campanha de Mitt Romney?), dos Fa”ssi”cistas neoliberais entre outras pérolas dignas dos canhotos. Donald Trump, não fugiu à tradição, a comunicação social(ista), durante toda a campanha, foi a líder verdadeira líder da oposição, em contraste com a candidata socialista Hilária, chamando todo o tipo de alarvidades e criando factos para atacar o empresário norte-americano, os eleitores dos EUA, fustigados pelo politicamente correcto, e pelas promessas de Obama, o visionário que ia acabar com o “divisionismo” racial na América, enquanto que só os acentuou, o povo americano queria algo novo, alguém que fugisse do establishment, mas especialmente, alguém que conseguisse acordar e impulsionar, o engenho, a criatividade, o empreendedorismo da América, Donald Trump representa tudo isso, o sonho americano, apesar de ter começado com 1 milhão de dólares e inserido num contexto social favorecido, Trump não adormeceu nas contas recheadas do Pai, trabalhou e construiu o seu império com momentos de expansão, mas também com momentos menos bons, Trump é a típica pessoa que acredita muito em si próprio, na sua capacidade de fazer melhor que os outros, mas especialmente, concentra-se nos seus defeitos, usando-os para se aperfeiçoar a si próprio. Um Presidente que veio do mundo empresarial, e não dos lobbys ou dos caminhos mais “obscuros”de Washington, é um alvo a abater, o povo americano apercebeu-o, e foi eleito. Donald Trump é o factor decisivo para superar o bloqueio institucional: Trump quer ser o “Presidente da acção” e não dos discursos. Quer acabar com os políticos que muito se queixam, Trump terá uma agenda política centrada nas necessidades internas dos Estados Unidos – e não na resolução de problemas da designada “ordem mundial”. Para Trump, a América está primeiro, porque o primeiro dever dos Estados é proteger e defender os seus cidadãos. A sua acção política será, pois, “ americanismo, não globalismo”. Esta estratégia (por muito impopular que possa parecer para a imprensa do politicamente correcto) encontra ampla aceitação junto do cidadão americano médio, que sente que paga impostos para travar guerras que tardam em terminar. Trump seguirá uma política externa totalmente contrária à tradição republicana recente e, os Estados Unidos deixarão, de tentar impor o seu modelo em outros países: ou seja, a lógica de que os americanos deveriam ser os guardiões da democracia à escala global, replicando o modelo de democracia com economia de mercado, será abandonada pelo novo Presidente. Será um factor positivo para uma Europa que não tem, ou é insuficiente, uma Política de defesa comum(vamos entrar para a Europa federal, já são outras contas…), tendo agora uma oportunidade para a construir. Donald Trump, no seu programa eleitoral, tem aspectos que irritam o socialismo, aumento da liberdade individual na educação, as reformas na saúde, mas também aspectos negativos, como a aposta em infraestruturas(é verdade que algumas estão obsoletas), mas o seu financiamento vêem de um possível aumento do défice público, com uma dívida pública já nos 100% do PIB a aposta é perigosa, outra é a eliminação do tecto de endividamento público. Espero que Trump seja Trump, que reforme e seja dinâmico, que com os bons conselheiros e “ministros” que têm, fique ainda mais experiente e ajuda a libertar o mundo da desgraça do Socialismo. Trump, a meu ver, pode ser uma esperança para o liberalismo envergonhado na Europa, temos que aprender com Trump a defender as nossas ideias sem vergonha e a sair da casca, o socialismo é carismático mas miserável, o liberalismo é tímido mas próspero, vamos colocar a timidez de lado, e começar a colocar o socialismo no seu lugar, ao lado do “passarinho” Chávez.
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sexta-feira, 24 de março de 2017
Reestruturar a parvoíce
O parlamento português, no dia da emissão de obrigações perpétuas,isto é, não existe um momento pré-estabelecido para o reembolso ao investidor do capital aplicado, podendo, inclusivamente, nunca ocorrer, isto significa que o emitente apenas é obrigado a pagar uma remuneração periódica ao investidor. O parlamento, então, “debateu” a reestruturação da dívida pública. Algo mais irónico e perigoso juntos não há. Como se sabe, existem vários “tipos” de reestruturações de dívida: Alongar os prazos de pagamento, que foi feito por Vitor Gaspar, redução de juros, igualmente feito pelo ex-Ministro das Finanças, emitir dívida a juros mais baixos e antecipar o pagamento de dívida antiga com juros mais altos, e por último, mas altamente perigosa, perdão de dívida. Os canhotos estão a berrar, com a sua ignorância fatela, que Portugal deve dar calote aos investidores, e assim, ficar por um grande período de tempo, sem acesso aos mercados de financiamento. Pelo menos esta é um das consequências. Ficar sem acesso ao mercados, significa que o País tem que ter défice zero, para se auto- financiar, isto é, ter superávits orçamentais. Não consta que os canhotos gostem de reduções de despesa pública ou que queiram ter orçamentos equilibrados. Não pagar aos investidores, é estes exigirem juros altíssimos para, um dia, voltarem a emprestar dinheiro a um País. Se não queremos depender deles, arrumemos a casa, mas não é com esta miscelânea governamental. A 2ª consequência, para mim igualmente calamitosa, é que as famílias que investiram todo o seu dinheiro em certificados de aforro, do tesouro e de OTRV(Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável), vão ficar sem o seu dinheiro, porque a instituição em que confiam, decidiu dar calote, imagine acordar de manha e perceber que ficou sem grande parte do seu dinheiro porque um grupelho de ignorantes decidiu dar calote? Não era digno de uma nova batalha contra este PREC de extrema-esquerda? Alguém mais velho ainda se lembra de Vasco Gonçalves e da descida do povo do Norte até Lisboa, que incendiaram as “sedes” do PCP? Onde está esse povo? O IV Resgate não vai ser limpinho, a TROIKA só nos libertará as tranches de financiamento se cortarmos despesa. Se viermos a ser, novamente, humilhados, agradeçam a António Costa e o comparsa Catavento. Siga para bingo!
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quinta-feira, 23 de março de 2017
A Oligarquia aparvalhou-se
Depois de Wolfgang Schauble, e os tumultuosos insultos dos canhotos, foi a vez de Jeroen Dijsselbloem de ser apedrejado pelos políticos portugueses, da esquerda à direita(desta vez, vergonha para Passos Coelho), pelos seus comentários, que foram descontextualizados pela comunicação social, de que:«tornamo-nos previsíveis quando nos comportamos de forma consequente e o pacto no seio da zona euro baseia-se em confiança. Na crise do euro, os países do norte da zona euro mostraram-se solidários para com os países em crise. Como social-democrata, considero a solidariedade da maior importância. Porém, quem a exige também tem obrigações. Eu não posso gastar o meu dinheiro todo em aguardente e mulheres e pedir-lhe de seguida a sua ajuda. Este princípio é válido a nível pessoal, local, nacional e até a nível europeu», defacto, o comentário “do vinho verde e pu***”, era desnecessário, mas as virgens ofendidas do regime, não criticaram Dijsselbloem pelo comentário fora da caixa, aliás, sabemos que a extrema-esquerda o usa a tempo inteiro, e nada lhe acontece, simplesmente, foi o conteúdo de fundo que António Costa, entre outros, criticaram. Dijsselbloem, nos corredores de Bruxelas, é quem puxa as orelhas a Mário Centeno e António dá “À Costa”, devido ás reversões Maoistas e ás contas maquilhadas como falei em artigos anteriores. O Ministro das Finanças Holandês, tem toda a razão, os Países da Coesão, não tem nada que resgatar sucessivamente Países irresponsáveis que não se reformam, o Leitor, decerteza que não emprestaria dinheiro sucessivamente ao seu filho/a para andar na “outra vida”, simplesmente o aconselharia que o caminho está errado. Se o filho/a não o ouve, apesar dos avisos, temos que engrossar a vós. Dijsselbloem não é o Pai, mas a Comissão é a madrinha e o BCE o padrinho, e não vão gostar lá muito dos artifícios contabilísticos aqui do rectângulo… Aliás, a quando da apresentação do Plano Nacional de Reforma(PNR), se o mesmo não prever alterações de fundo a nível estrutural nos próximos anos, a comissão colocar – nos-á, em PDM( Procedimentos dos Desequilíbrios Macroeconómicos), e que vai além da análise orçamental. No caso dos países da Zona Euro as regras prevêem sanções para os países que não adoptarem políticas para corrigir esses desequilíbrios: 0,1% do PIB ao ano, ou 190 milhões de euros(no nosso caso). Os resultados da última análise relativa a Portugal destacaram os desequilíbrios no endividamento externo, no endividamento privado e público, e no desemprego. As análises, mais, aprofundadas são publicadas em Fevereiro pela Comissão que confirma ou não se existe desequilíbrios macroeconómicos e, confirmando-os, elabora uma graduação da sua gravidade. Avalia também a resposta que o país deu às recomendações específicas que lhe foram dirigidas no Verão anterior. A mensagem do ministro, só demonstra com mais clareza, que os Países do Norte não vão tolerar mais resgates, Portugal pode estar em perigo de sair do Euro, e as senhas de racionamento serão as meninas dos olhos do PêcêPê. Desviar as atenções é típico do socialismo, quando se sentem encurralados, o inimigo externo reaparece como os D. Sebastiões desta vida. Talvez Dijsselbloem, durante a aplicação do Tetra, venha fazer cá uma conferência sobre o resgate português. Seria irónico demais.
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quarta-feira, 22 de março de 2017
Porque é tão difícil investir em Portugal
emo-nos debatido, com o tema do investimento em Portugal, já à mais de uma década. Vemos outros Países ,a receber investimento estrangeiro na ordem dos bilhões de euros, e a renovarem o seu stock de capital fixo. Ficamos-nos a perguntar o porquê destas empresas não investirem em Portugal, bem, à vários factores, um deles é não ter um Governo e um Presidente da República a dizer que o problema de não recebermos mais investimento é:” O dinheiro ser deles”, defacto, nem Estaline dizia melhor. Agora as verdadeiras componentes:
- Quadro fiscal instável: Desde os anos 80, até hoje, em Portugal houve já mais de 1000 alterações na área fiscal, mais confuso , para um investidor, não há melhor. Quem investe, gosta de estabilidade, de previsibilidade fiscal, algo que os governantes portugueses não sabem o que é, alimentar o estado clientelar é o fundamental. Quem rasga acordos, firmados entre os três principais partidos do regime, numa área tão fulcral como o IRC, para financiar reversões Maoistas, é de uma inteligência Costista, a bom dizer. O IRC, além da taxa de cerca de 23%, temos que somar mais as derramas municipais e o Pagamento Especial por Conta(ou saque), mais um instrumento para “chupar” o resto do já descapitalizado, tecido empresarial Português.
- Justiça: Quem, tenta criar uma empresa em Portugal, tem que passar o diabo do outro Mundo para a criar. Outras vezes são meses, maiorias das vezes são anos. Os vários departamentos para a aprovação do investimento, aqueles que alimentam os partidos, são vários e demoram muito tempo a aprovar. A burocracia é excessiva, fez-se no tempo da TROIKA , alguma coisa para melhorar, mas ainda é insuficiente. Se formos a verificar as dificuldades ou um dos motivos, pelo qual, os investidores nacionais e estrangeiros não invistam em Portugal, a justiça é das primeiras.
- Custos de Contexto: Uma senhora/senhor, bem intencionados, que queiram abrir uma lavandaria, ao verem a factura da electricidade, ficam impedidos de avançar, por exemplo, para a compra de mais máquinas, aumentar salários, ou até, expandir o negócio, impede um aumento da produtividade e o ganho de economias de escala. Os custos de contexto como: a electricidade, o preço dos combustíveis, o licenciamento e o acesso ao financiamento, são entraves de maior, especialmente para quem começa. Por exemplo, a Siderurgia Nacional, tendo neste momento capitais espanhois, está em Portugal a pagar um factura de electricidade 35 a 50% superior aquilo que pagava em Espanha, este caso ocorreu em 2013, que o grupo até admitiu deslocalizar a actividade devido aos elevados custos energéticos, o Governo de Passos Coelho, fez e muito bem, um regime de excepção na altura. A complexidade de alguns processos de licenciamento e/ou certificação, também representava custos de contexto significativos, entre os sectores de actividade, os indicadores de obstáculo mais elevados observaram-se na indústria e na energia, água e saneamento. Em ambos, os maiores entraves eram causados pela complexidade das licenças ambientais. No alojamento e restauração e no comércio os maiores obstáculos decorriam das licenças camarárias(dos famosos departamentos…). Temos das gasolinas mais caras da Europa em paridade e poder de compra, e custos com combustíveis, igualmente, bastante exigentes. Sabemos que maior parte da estrutura tanto da gasolina tanto do gasóleo ao nível do seu custo para o consumidor, provém do ISP, pelo menos, perto de 50% da gasolina é imposto. O Estado Venezuelano não fazia melhor.
- Acesso ao Financiamento: Sabemos o que , as PME bem como as micro empresas, passam para obter capital alheio, isto é, a obtenção de recursos externos à sua actividade para financiar a sua operação. As empresas que tenham bons projectos e sejam do sector transaccionável não tem culpa, mas o sector não transaccionável em Portugal(restaurantes, cabeleireiros e construção por exe.), obteram a maior parte do financiamento bancário em Portugal nas últimas décadas, criando créditos mal parados, especialmente depois de 2008, bastante elevados que levaram ao bancos a iniciarem o seu processo de desalavancagem, isto é, criarem provisões para cobrir as suas enormes imparidades. O melhor caso disso, é a Caixa Geral de Depósitos, porque além do crédito concedido a este sector, o financiamento aos amigos do PS e de certo PSD ajudaram a arruinar a Caixa. Os bancos então, estão quase que de “mãos cortadas” para conceder crédito. A obtenção de capital próprio era o passo a seguir, mas um País que não privilegia o mercado de capitais( e quando fala dele só promete…), as empresas não podem esperar muito…
Em suma, a Economia Portuguesa está estrangulada com regulações, a carga tributária é tremendamente elevada, os custos de contexto ao nível da electricidade entre outros a níveis alarmantes, e é todo um cocktail que impede o crescimento económico do País e o incremento da sua competitividade. O não crescimento do investimento, vai levar a que o stock de capital fixo, já de si negativo, leve o nosso crescimento a não ser sustentável, e sem reformas, podemos estar a caminho do abismo.
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terça-feira, 21 de março de 2017
O Tetra de António Costa
Depois dos resgates financeiros de 1978, 1983-85 e 2011 era de esperar que o País aprendesse alguma coisa. Uma parte dele aprendeu, exportou mais(muito mais), a balança de bens e serviços(balança comercial) tornou-excedentária, bem como a balança corrente e de capital, ou seja, os desequilíbrios macroeconómicos fundamentais, foram reduzidos, além disso, o défice estrutural teve uma redução estrutural superior a 6% do PIB entre 2011 e 2015, efectuamos reformas importantes no sector do turismo e na administração pública onde se agilizou os processos burocráticos (apesar de ser insuficiente). Saímos do programa de ajustamento em 2014 e com juros historicamente baixos em 2015 a rondar os 1,5% na yield a 10 anos, devido ao esforço que nos saiu do pelo, e da conjuntura favorável da política monetária do BCE. O que se esperava, de um futuro governo, saído das eleições de 2015, seja de direita ou de esquerda, era que continuasse, pelo menos, o caminho de consolidação orçamental de forma sustentável, continuasse e aprofundasse as reformas nos bens transaccionáveis, transferindo recursos dos bens não transaccionáveis para os transaccionáveis, baixasse progressivamente, o IRC, o IVA na electricidade e todo o conjunto de custos de contexto para aumentar a nossa competitividade, aumentando o investimento produtivo e, a prazo, eliminar a depreciação dos nossos bens de produção que estão obsoletos e ganhar economias de escala. O resultado dessas eleições, já todos nós conhecemos, ganhou quem ganhou, e com um mérito notável, mas António Costa decidiu manter viva a sua carreira política em detrimento do futuro do País. Esta miscelânea de Partidos à esquerda, não fez mais que passar de um défice de -2,98% do PIB em 2015 para um défice de -2,1% do PIB em 2016 com medidas extraordinárias, sem o amigo PERES(o perdão fiscal, que a amiga EDP aproveitou), a diminuição do investimento público face ao previsto no OE inicial(depois dos avisos de Bruxelas), e o programa de reavaliação de activos, o saldo orçamental sem medidas extraordinárias, teria ficado acima dos -3% em 2016. O saldo estrutural não mente, a evolução foi nula em 2016. Portanto, o défice mascarado, foi atirado para a dívida, que cresceu perto de 10 mil milhões de euros. Os mercados aperceberam-se do marasmo, os juros a 10 anos a rondarem os 4%, sabendo que sem as injecções do BCE estes ficariam acima dos 6,5%, e o País tinha que ter um PIB nominal( PIB real + Inflação), acima dos 6% pelos menos para suster a sua súbida. Não se projecta que por exemplo a Economia cresça 3% e a inflação 3%(é mais provável), mas nunca, o PIB e a Inflação, em conjunto atingiria valores perto de 6%. Se tivermos em conta que a dívida pública total é de 245 mil milhões de euros a uma taxa de 2,2% a 10 anos quando António Costa chegou era um custo de 5,4 mil milhões de euros, se aplicarmos a actual de 4% já temos um serviço de dívida de 9,8 mil milhões de euros, a Geringonça custou-nos, então, 4,4 mil milhões de euros directamente. O que esse acréscimo de despesa dava para reduzir o IRC para 10% e reduzir para metade o pagamento especial por conta, mantendo,claro, esse quadro fiscal estável, receberíamos “toneladas” de investimento estrangeiro com valor acrescentado e produtivo. Em vez disso, temos um receio atroz dos investidores em investirem no País preocupados com a estabilidade política e com os partidos vermelhos da miscelânea governamental, com os fundamentais da Economia(especialmente com a dívida) e com o quadro fiscal assassino que temos. Não vamos crescer mais que 1,5% com o actual quadro económico mundial, que é insuficiente para reduzir a dívida e, ainda por cima, com um quadro de rigidez nas despesas públicas que hoje temos, pois, todas elas tem tendência de crescimento exceptuando o investimento público que não pode, nunca, ser zero e este modo de “consolidação” em conjunto com os pagamentos em atraso, empurrando com a barriga, vai esgotar-se, talvez o Tetra ajude António Costa a repensar…
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domingo, 19 de março de 2017
O woki toki de Marcelo
O inevitável sucessor do Presidente comentador nas Presidenciais de 2026 , Luís Marques Mendes, é quem preenche o espaço “comentarista” dos domingos da SIC. Como se, de uma passagem de testemunho fosse, Marques Mendes aproveita a sua vasta rede de contactos e “influências” , para dar notícias em primeira mão, uma outra forma de abordar o espaço de comentário semanal, ao invés de Marcelo que parecia um esquizofrénico circense, mas passa a ser o comentador mais visto do País aos domingos. Infelizmente, nestes últimos tempos, a esquizofrenia circense de Marcelo, contagiou Marques Mendes, é que, ao que parece, as duas abéculas do regime passam tempo do recreio a criar geringonças contra Passos Coelho aos domingos, de forma a este sair do comando do Partido e colocarem um espantalho na liderança do PSD para António Costa continuar a venuelização do regime como bem entender, um “Rio” de tristezas infelizmente. Marques Mendes é o brinquedo rotativo de Marcelo que despeja o que este pensa atualmente e o que Marcelo quer do futuro de Passos Coelho. Agora, pensemos, o porquê de Pedro Passos Coelho ser tão odiado dentro e fora do Partido? Fora percebemos, o regime oligarca e rentista da esquerda caviar à “direita” dos interesses não lhes interessa a liberalização da Economia Portuguesa, a festa norte coreana tem que continuar para alimentar a clientela e os eleitores “marxizados” , pelo sistema socialista , e aumentado a ignorância para que as irmãs e atriz trotsky do BE e do urso Estalinista, continuem plenamente a reinar no retângulo. Dentro do partido, o Partido Socialista Democrata quer continuar a sê-lo, uma revolta contra Pedro Passos Coelho será a queda do, ainda tímido, liberalismo que há em Portugal e a vitória dos Lobbys, do avental, e do grupo obscuro que é um dos entraves ao crescimento do País desde o início da democracia, o socialismo e a falta de partidos de direita em Portugal. Da esquerda beata à esquerda trotsky, a “direita” envergonhada pode levar ao surgimento da extrema direita no futuro em Portugal, tal como o “socialismo na gaveta” do PS originou o BE nos anos 90. Talvez aí abram os olhos. É o “País” que temos.
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sábado, 18 de março de 2017
Jorge Sampaio e o Partido do Regime
Aníbal Cavaco Silva sempre foi um alvo a abater, o ex-Presidente da República, obteve quatro maiorias absolutas(2 como Primeiro-Ministro e outras duas como Presidente), um escândalo, diga-se, um político de direita ser o mais bem sucedido da história democrática do País, defacto , é caso para deixar a oligarquia socialista espevitada. Com o sucesso que teve, Cavaco fez uma colecção quase que, cromática, de inimigos. Sempre que mexe um dedo é criticado, sempre que fala é uma múmia(se alguém de direita disse-se isto a Mário Soares ou a Jorge Sampaio), e sempre que lança um livro não pode falar da sua carreira Presidencial de 10 anos. É funesto e deselegante, dizem os caviares. Já Jorge Sampaio, um dos que contribuiu para a nossa actual desgraça, pode escrever uma segunda biografia política, outra vez sobre o episódio com Santana em 2004, e dizer que:« Demiti Santana Lopes, porque me apeteceu». Se fosse Cavaco Silva a dizer isto sobre Sócrates os “Fofinhos” convocavam o camarada Arménio, mais a Ana Avoila, claro, para mais um comício vermelho. Jorge Sampaio pode lavar mais branco, a esquerda pode lavar mais branco e a direita tem que se subjugar ao domínio menchevique, estalinista e trotskista da TROIKA improvável. Jorge Sampaio, só deu posse a Santana Lopes, simplesmente porque ,José Sócrates , tinha que se consolidar no PS para o assalto ao regime. Demitir um Primeiro-Ministro de uma maioria absoluta sólida, só porque “sim”, é digno do Partido que em tudo bate, tudo taxa, tudo manda e tudo subjuga. O Partido Socialista do avental devia ter vergonha, mas para quem repete fórmulas mágicas do paraíso, que sempre se percebeu que correm mal(vão à vossa conta bancária), não podemos esperar mais nada.
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sexta-feira, 17 de março de 2017
O Socialismo em Portugal lava mais branco
A Caixa Geral de Depósitos já iniciou o seu programa de recapitalização, com os privados, de emissão de obrigações subordinadas. A primeira metade da fatia dos 1000 milhões de euros a emitir, 500 milhões de euros portanto, vai ser emitida no Luxemburgo, um paraíso fiscal, escapando aos impostos e despesas de colocação em Portugal. É que além do Luxemburgo, a CGD vai emitir obrigações em duas participadas suas nas ilhas Caimão. Defacto, até aqui, nada contra. Qualquer Private Bank o faz no Mundo. O problema, é que os canhotos em Portugal fazem a festa norte coreana contra isto em público, e em privado, engolem Empire`s State Buildings de sapos, e aprovam com os sorrisos mais cínicos do Mundo. Quem se lembra da máquina do PS ter ido buscar notícia de Abril de 2016(Agradeçam a Paulo Ralha) sobre Offshores para fugir ao assunto CGD? O que disse a esquerda sobre Offshores? O que a direita supostamente faz é desprezível, se for a esquerda a fazer é do melhor e não se pode criticar, porque se não, és fascista e neoliberal. É esta ,diferença de tratamento , que a comunicação social gera maiorias silenciosas que aumentam de dia para dia, e que gera “populismos”. O PS vai acabar com o regime que criou, e não é que não seja mau de todo…
Fonte: http://expresso.sapo.pt/economia/2017-03-17-CGD-escapa-a-CMVM-com-emissao-de-500-milhoes-no-Luxemburgo
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A razão de Wolfgang Schäuble
O polémico Ministro das Finanças Alemão,Wolfgang Schäuble, teceu um comentário sobre Portugal dia 15 de Março que a Oligarquia Portuguesa não gostou. Schäuble disse que :« Certifiquem-se que de que não será necessário outro programa de ajustamento», Marcelo Rebelo Contente e António Feliz da Costa desataram a mordiscar o ministro, afinal, o País não está assim tão “descrispado”. Mas será que Schäuble tem razão? Num casamento a 19 Países que partilham a mesma moeda única, qualquer um tem o direito a avisar o parceiro que as suas asneiras tem influência na sua casa, ora, a Alemanha é o maior contribuinte Europeu do ex e futuro resgate Português, como outros Países que contribuem mais para o FEEF como a França, Holanda ou até Espanha. Além disso, Schäuble tem razão para estar, no mínimo, desconfiado, pois, existem sérias dúvidas que o défice português em contabilidade nacional(ótica dos compromissos), seja de -2,1%. Contando com o perdão fiscal, o corte no investimento público no orçamento retificativo devido ás pressões de Bruxelas em 2016(” http://observador.pt/2016/02/02/bruxelas-pressiona-pede-medidas-bom-senso-portugal/ “), e a reavaliação de ativos o défice pode muito bem ter ficado acima dos 3%. Em 2º lugar, se é o défice mais baixa da história da democracia , como se explica a súbida da dívida pública em 10 mil milhões de euros em 2016? Será que atirar a despesa para a dívida(ou seja maquilhar as contas), não devia ser um tique Socrático enterrado? Os mercados sabem fazer contas, são pragmáticos sobretudo, a escalada das yields a 10 anos desde que António Costa subiu ao poder de 2,3% para 4,1% no espaço de 1 ano e meio, é obra, e o spread face à divida Alemã, aquele que mede o risco do País, também aumentou significativamente. O , desejo de poder de um Homem, é capaz de arruinar um ajustamento de 4 anos de penosos sacrifícios do povo Português, um Governo dependente de um Banco Central Europeu para a sua sobrevivência mostra bem o buraco em que caímos. Mas no final, como sempre, a culpa é de Passos Coelho.
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quinta-feira, 16 de março de 2017
O exemplo da Holanda
No dia 15 de Março de 2017, ocorreram as eleições legislativas Holandesas, em que o vencedor claro foi o partido do Governo de Mark Rutte, o Liberal VVD. Vejamos os números:
![Sem Título](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/sem-tc3adtulo4.png?w=311&h=198)
![2017](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/2017.png?w=322&h=197)
![Sem Título](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/sem-tc3adtulo4.png?w=311&h=198)
![2017](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/2017.png?w=322&h=197)
Fonte: The Telegraph
Como podemos verificar, os únicos partidos que crescem são a extrema-direita do PVV e a chamada “Esquerda Ecológica”, com o PVV a conseguir mais 5 deputados e a “Esquerda verde” mais 12 deputados. Os restantes partidos perdem deputados ou crescem ligeiramente. O caso paradigmático, e que está a acontecer por toda a Europa, é o desaparecimento do Partido Socialista Holandês(neste caso o trabalhista PvdA, e irmão do PS em Portugal), que tinha sido a 2ª Força política em 2012 com perto de 40 deputados e em 2017 a ficar com 9 deputados. Há duas ilações a tirar desta eleição, primeiro, a extrema-direita nada difere da extrema-esquerda, ambos querem tirar os Países europeus do Euro e da União Europeia, fechar as fronteiras e fazer a festa norte-coreana na Europa, com patrocínio do Imperador Vladimir Putin. A segunda, é que saindo do Euro e da UE, os mesmos Partidos querem causar o caos, onde sempre se sentiram bem, efetuando disparates económicos e marxizando a sociedade para formatar as cabeças necessárias para o caminho que todos os extremos querem, o socialismo. Defato, não dá jeito nenhum ter um BCE a inspecionar as finanças públicas dos Países e atuar quando torram o dinheiro dos “outros”. A extrema direira holandesa cresceu, e isso é motivo de preocupação. O projeto Europeu não acabou de ser salvo agora, à dificuldades estruturais que devem ser resolvidas tanto na Holanda como na Europa, uma delas é dizer aos Países do Sul que ou se reformam, ou têm a porta de saída aberta, pois, num clube do Euro a 19, um País que faça disparates que política económica e orçamental, afeta outro, um País como Portugal que peça um novo resgate financeiro, tem que ter contribuição do maior contribuinte Europeu, a Alemanha, bem como os Países mais poderosos da Europa como a França, Holanda etc.. Os Países Nórdicos tem razão no seu cepticismo ao Sul. A Holanda neste momento para formar governo, precisa de quatro forças políticas: O VVD, os Democratas, os Democratas Cristãos e mais um, o Partido trabalhista pode ser a solução para a fórmula da maioria absoluta, uma vez que os partidos de direita somados dão 69 deputados sendo necessários mais 7 para formar maioria, e o Partido Trabalhista tem 9. Mas é de esperar que não aceitem o convite devido, não só, à enorme quebra eleitoral que tiveram, como ás medidas de austeridade que o seu ministério(das finanças) teve que tomar. Logo o Partido Verde de esquerda, Pró-Europeu, será a solução. Mark Rutte, tem que formar uma mega-gerigonça, precisa de muito engenho e arte, como diria Camões, mas para malabarismos e circo pode pedir conselhos a António Costa.
P.S: Façam comentários críticos e construtivos na caixa de comentários abaixo do artigo, a crítica é importante para o debate!
quarta-feira, 15 de março de 2017
A Austeridade em Portugal
Desde que se iniciou o programa de ajustamento a Portugal, em 2011, que se tem discutido o sexo dos anjos, sobre a necessidade de termos aplicado medidas de contenção orçamental(ou austeridade, é mais pomposo), ou se, passados alguns anos, a austeridade tinha resultado. Ora, vamos por partes. A necessidade da aplicação de medidas de austeridade eram imperiosas, pois, se temos um País que tem um elevado défice orçamental este tem que recorrer aos mercados financeiros para levantar financiamento e por isso, pagar uma determinada taxa de juro. Na crise de 2007-2009, Portugal, e a Europa no geral, responderam à crise com a expansão dos gastos públicos, logo, elevando os seus défices(alguns passaram de superavit para défice), para níveis historicamente altos, colocando mais pressão na subida, já de si rápida, das dívidas públicas Europeias. Logo, uma má resposta Europeia à crise do Suprime o que ajudou a encadear as crises das dívidas soberanas.
![Sem Título](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/sem-tc3adtulo.png)
Como se vê, o défice Português passou de -3,8% do PIB em 2008(Sócrates tinha dito que era -2,6% e era o mais baixo de sempre: " http://www.tvi24.iol.pt/pib/iva/socrates-defice-de-2-6-e-o-mais-baixo-da-democracia-portuguesa " ), para -9,8% em 2009(ano da festa), e na ressaca -11,2% do PIB. É de salientar, que o défice de 2010, foi revisto em alta nos anos seguintes devido à maquilhagem orçamental. Como a soma dos défices públicos origina a dívida pública, esta disparou de forma galopante de 2007 a 2011.
![Sem Título](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/sem-tc3adtulo1.png)
Repare-se na subida brusca do ano de 2007 em que se situava em 68,4% do PIB para em 2011, no término do consolado do Imperador Socrático, em 111,4% do PIB. Do ano de 2011 até à saída da Troika em 2014, a subida de da dívida pública em 18,8% do PIB deve-se essencialmente, à contabilização de dívidas que não estavam contabilizadas no perímetro do cálculo da dívida na ótica de Maastricht, neste caso, as dívidas das empresas de transporte em mais de 20 mil milhões de euros, que ao PIB de 2011(176 mil milhões de euros) se somaram 11,5% do PIB dessa mesma dívida. O resto, ou seja 8% do PIB, deve-se essencialmente ao regresso de Portugal aos mercados de dívida , onde se começou a financiar a taxas historicamente baixas, devido não só à credibilidade internacional conseguida com o ajustamento, mas também com as políticas monetárias comodativas do BCE. Portanto para conseguirmos de novo ser um País solvente, tínhamos duas hipóteses: Ou restabelecíamos o financiamento em mercado aplicando austeridade e descendo a dívida pública, ou tínhamos superavit orçamentais e não precisaríamos dos mercados para financiamento. Conhecendo a esquerda Portuguesa que não gosta de mexer nas suas clientelas e a direita que fez algo de positivo, mas não foi ao fundo da questão, restava a consolidação orçamental responsável, com um governo responsável, e pouco a pouco o défice orçamental ia descendo e a dívida estabilizaria.
![Sem Título](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/sem-tc3adtulo.png)
Como se vê, o défice Português passou de -3,8% do PIB em 2008(Sócrates tinha dito que era -2,6% e era o mais baixo de sempre: " http://www.tvi24.iol.pt/pib/iva/socrates-defice-de-2-6-e-o-mais-baixo-da-democracia-portuguesa " ), para -9,8% em 2009(ano da festa), e na ressaca -11,2% do PIB. É de salientar, que o défice de 2010, foi revisto em alta nos anos seguintes devido à maquilhagem orçamental. Como a soma dos défices públicos origina a dívida pública, esta disparou de forma galopante de 2007 a 2011.
![Sem Título](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/sem-tc3adtulo1.png)
Repare-se na subida brusca do ano de 2007 em que se situava em 68,4% do PIB para em 2011, no término do consolado do Imperador Socrático, em 111,4% do PIB. Do ano de 2011 até à saída da Troika em 2014, a subida de da dívida pública em 18,8% do PIB deve-se essencialmente, à contabilização de dívidas que não estavam contabilizadas no perímetro do cálculo da dívida na ótica de Maastricht, neste caso, as dívidas das empresas de transporte em mais de 20 mil milhões de euros, que ao PIB de 2011(176 mil milhões de euros) se somaram 11,5% do PIB dessa mesma dívida. O resto, ou seja 8% do PIB, deve-se essencialmente ao regresso de Portugal aos mercados de dívida , onde se começou a financiar a taxas historicamente baixas, devido não só à credibilidade internacional conseguida com o ajustamento, mas também com as políticas monetárias comodativas do BCE. Portanto para conseguirmos de novo ser um País solvente, tínhamos duas hipóteses: Ou restabelecíamos o financiamento em mercado aplicando austeridade e descendo a dívida pública, ou tínhamos superavit orçamentais e não precisaríamos dos mercados para financiamento. Conhecendo a esquerda Portuguesa que não gosta de mexer nas suas clientelas e a direita que fez algo de positivo, mas não foi ao fundo da questão, restava a consolidação orçamental responsável, com um governo responsável, e pouco a pouco o défice orçamental ia descendo e a dívida estabilizaria.
A Evolução do défice Pós-2011:
Para verificarmos a consolidação do défice, além do défice estrutural, que é a melhor ferramenta para se verificar a veracidade do ajustamento, o défice sem medidas extraordinárias também é importante. Como se sabe, em 2014 teve que se aplicar 4,9mil milhões de euros no Ex-BES(atual NOVO BANCO), para salvar a instituição financeira. Teve um impacto de -2,4% do PIB em contabilidade nacional passando o défice de 2013 de -4,8% para -7,2% do PIB em 2014(sem o BES era de -3,7 a -3,4% do PIB o défice de 2014). Em 2015, foi a vez do BANIF, em que o Governo de António Costa(não eleito diga-se), em Dezembro de 2015 ter injetado no BANIF 2,2 mil milhões de euros num banco sem impacto sistémico no sistema, o défice passou de -2,98% do PIB em 2015(sem medidas extraordinárias) para -4,4% do PIB.defice É de salientar , que o novo modelo de resgate aos bancos, entrava em vigor em 2016 com o salvamento dos mesmos a ser defice pelos próprios accionistas e depositantes, não alargando o "esforço" para o resto dos contribuintes. António Costa sabe porque escolheu a solução do Estado, os amigos são para manter, viu-se com o Santander.
![def.png](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/def.png)
FONTE: Eurostat
A Austeridade Resultou?
Os objetivos primordiais do programa eram quatro essencialmente: 1) O regresso aos mercados primários de financiamento; 2) garantir a estabilização das finanças públicas; 3) o equilíbrio externo na balança corrente e de capital; 4) mudar o perfil de crescimento da economia Portuguesa.
1) Teixeira dos Santos, o ex-ministro das finanças de José Sócrates, disse que se os juros a 10 anos passassem a barreira dos 7% o resgate era certo, e aconteceu. O Pico chegou aos 17% na yield a 10 anos em janeiro de 2012 para em dezembro de 2014 chegar aos 2,6% antes, então, na utilização do QE por parte do BCE. Portugal efectuou a sua primeira emissão de dívida com emissão sindicada em 2013, com uma taxa de juro a rondar os 5% a um prazo longo, mas era o ínicio das constantes descidas nas taxas de juro nas emissões de dívida de longo prazo até à saida "Limpa" do programa de ajustamento em Maio de 2014.
![Sem Título.png](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/sem-tc3adtulo2.png)
2) Nas finanças, o saldo primário( saldo orçamental sem contar com o pagamento de juros) , passou de défices crónicos e elevados, para superavits em apartir de 2012 em diante. Quando o valor do saldo primário, e do crescimento do PIB(nominal) são positivos a dinâmica da divida é contida e invertida. O saldo estrutural, aquele que conta para ver se o ajustamento é ou não "saudável", este desceu de -8,6% do PIB em 2010, para -1,9% do PIB em 2015, o que traduz uma descida consolidada de -6,8% do PIB, um falhanço defacto, diga-se de passagem...
![defict](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/defict.png)
3) Portugal sempre(quase sempre), teve uma balança de corrente e de capital crónicamente deficitária. Na era do Salazarismo, foi o tempo onde a mesma teve mais tempo superavitária. A balança de bens é a que contribui mais para o défice global da balança corrente(componente da balança corrente e de capital), ser deficitária ao longo dos anos, especialmente devido ao desequilibro existente entre bens transaccionáveis e não transaccionáveis. A crise de 2009, foi a impulsionadora das exportações, com o mercado interno saturado, as empresas viraram-se para o exterior, aumentando o peso das exportações no PIB de 29% em 2009 para 43% em 2015. É de salientar, que tivemos o primeiro excedente comercial em 2012 e que continua até 2016, aumentando de 220 milhões de euros em 2012 para 4 mil milhões de euros em 2016. As exportações no seu total, também aumentaram de 47,5 mil milhões em 2009 para em 2016 chegarem ao máximo histórico de 75,7 mil milhões de euros, apesar da taxa de crescimento em 2016 das mesmas, ter sido a mais baixa desde 2008.
![exp](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/exp.png)
![bal 2](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/bal-2.png)
Fonte: PORDATA, balança corrente e de capital em % do PIB
4) O quarto e último objetivo, era melhorar a qualidade do crescimento da Economia Portuguesa. O crescimento assente na procura interna que era baseado em endividamento externo, tinha que mudar para um perfil de crescimento assente em exportações liquidas positivas e investimento externo com maior peso. Como já disse num artigo anterior, o consumo privado deve assentar num crescimento salarial em linha ou ligeiramente abaixo, da produtividade para não perder ou até ganhar, competitividade, logo o crescimento do consumo provêm dos rendimentos gerados na atividade produtiva que são distribuídos aos seus intervenientes(trabalhadores), e não em crédito ao consumo. De 2009 a 2015 o perfil de crescimento da economia Portuguesa mudou, as exportações adquiriram mais peso no crescimento do PIB e o consumo privado diminui de peso(norma), começando a aumentar apartir de 2014 deforma sustentável. Em 2016, o crédito ao consumo começou a dar sinais de crescimento avultado, esperemos que não seja um regresso ao passado(o salário minimo também subiu acima da produtividade)
![Sem Título.png](https://portugalgate.files.wordpress.com/2017/03/sem-tc3adtulo3.png)
FONTE: OCDE. Exportaçoes - Evolução
Em suma, os desequilíbrios macroeconómicos de Portugal, estão longe de estar resolvidos. Mas demos passos de gigante para os resolver, pelo menos, até 2015. A Pedro Passos Coelho é preciso dar os parabéns pelos resultados em que minguem acreditava e conjurava o contrário. Mas também é preciso criticar a tímida reforma do Estado e corte mais acentuado na despesa pública(temos que pensar no tribunal constitucional). A António Costa, apesar de ter perdido as eleições e de ter usurpado o poder, era de bom político que continuasse o trabalho, mas o avental, o socialismo e as clientelas não dão para mais, pois António Costa, faz parte delas.
terça-feira, 14 de março de 2017
O Urso Otomano
O Ditador Pró-Fascista e radical Islamista, Recep Tayyip Erdogan, e em conjunto com a “sua” Turquia, estão a tornar-se a mini-Rússia da Ásia menor. A Turquia tem um peso significativo na balança geopolítica Europa-Ásia-Médio Oriente, sendo a porta de entrada, atualmente fechada, de milhões de refugiados sírios. Com, este trunfo na mão , Erdogan usa a Europa como se fosse o seu palco de comício político para a campanha Pró-Imperador Absoluto que quer implementar na Turquia. Um Político estrangeiro a fazer campanha eleitoral em outro Países, onde estão inseridos os seus expatriados, é imperdoável, e tal acto é somente praticado se os “governantes” Europeus, o tal permitirem.
A Alemanha e a Holanda suspenderam as manifestações previstas e receberam logo de seguida, por parte das autoridades turcas, as palavras agradáveis de nazis e fascistas. A Suécia, Suíça e Áustria também anularam manifestações agendadas a favor de Erdogan, mas terão sido poupadas, para já. Curiosamente, a França, cada vez mais Islâmica, foi o único país europeu que deixou que se realizasse um encontro. Não é ,com conferências de imprensa politicamente corretas, a dizer que Erdogan está a pisar a linha que o problema se resolve, os emigrados turcos na Holanda saíram para a rua a apoiar o Presidente absolutista, que chamou fascistas aos holandeses, logo devem sair do País, pois, o fundamentalismo islâmico está a provocar demasiados danos, a uma Europa já de si desorientada, que nem consegue olhar de frente para uma filial de Vladimir Putin, esse discípulo de Estaline, que quer destruir a União Europeia para semear um PREC Putinista.
A única forma de acabar com Vladimir Putin, é a forma clássica, provocar a falência da Economia Russa. Esta depois do choque petrolífero de 2014 ao contrário, queda abrupta dos preços devido ao excesso de oferta dos EUA, e com os preços do Gás natural baixos, logo duas “commodities” muito importantes nas exportações Russas, originaram uma recessão abrupta em 2015(de -3,5%) e em 2016( um abrandamento apesar de tudo) por volta de -0,7%(os números não estão fechados). Como se vê, foi suficiente para desmoronar o castelo precário de cartas, que é a Economia Russa. É preciso mais, com a inovação técnológica , a nova geração de carros elétricos e as renováveis, podem trazer a decadência certa para Putin, o Liberalismo, a iniciativa, o criativo, a matar o Urso totalitário dos “fofinhos” Jerónimo de Sousa e Catarina Martins. Apesar de tudo, não é suficiente! Este jogo , com a Turquia e a Rússia, é de altíssimo risco e convém não fazer nenhuma jogada precipitada. Vai ser uma Guerra fria de anos, a não ser que Donald Trump seja o novo senhor dos afetos.
segunda-feira, 13 de março de 2017
Porque Portugal não cresce?
Portugal anda ás pantufadas com o crescimento do PIB desde o inicio do Século XXI, a Economia Portuguesa, pese embora os resgates de 1977/78 e 83/84, crescia a uma média de 6% nos anos 70, 4% nos anos 80 e 2,5 – 3% nos anos 90. Portugal até aos anos 70 e 80, tinha uma taxa de poupança e investimento muito elevados. A poupança faz parte do ciclo de financiamento da Economia, sem poupança não há investimento, pois são elas que financiam a nova atividade económica. Portugal é um País exporta bens de valor acrescentado médio-baixo e importa bens de valor acrescentado alto, logo temos uma crónica balança comercial de bens deficitária. Esta situação no final dos anos 90 até 2009, era o nosso pão de cada dia, o consumo de bens duradouros(televisões, carros etc…) era impulsionada pelo crédito ao consumo, e com a taxa de poupança a cair para níveis nunca vistos, podia-se perceber que o consumo não era gerado pelos rendimentos gerados pela economia mas sim pelo endividamento externo o que levava que uma das componentes do crescimento do PIB, a procura externa(diferença exportações e importações), fosse bastante negativa o que era o contrário da Procura interna(consumo privado, público e investimento), que crescia com recurso a endividamento externo. Este perfil de crescimento não é saudável para nenhum País, entramos na armadilha de baixo crescimento não só por não termos feito as reformas estruturais que o euro exigia, resolvendo os nossos problemas de fundo na não aposta nos bens transaccionáveis, como os agrava-mos, através da instabilidade legislativa na área fiscal. Os sucessivos Governos alteravam(e alteram)a politica fiscal do País ano a ano, o enquadramento tributário não era estável, e a estabilidade e a confiança são necessários para o investidor externo.Salve-se o acordo da reforma do IRC que foi aprovado pelo centrão PSD-PS-CDS em 2013, mas que António Costa o rasgou para financiar o programa de reversões em curso. Termos uma taxa de IRC(que era de 25%) mais as derramas municipais, entre o pagamento especial por conta, a electricidade mais cara da Europa ajustada á paridade e poder de compra, bem como um preço dos combustíveis pornográfico, como queremos atrair investimentos de milhares de milhões de euros, renovar o stock de capital negativo que temos, gerar atividades com elevado valor acrescentado e empregos bem remunerados? .No País do Estado Gordo, do funcionalismo público, e do “coitadinho” não é decerteza….
domingo, 12 de março de 2017
O discípulo de Maquiavel
Ninguém questiona as qualidades intelectuais e humanas de Marcelo Rebelo de Sousa, o ex-afilhado de Marcello Caetano e amicíssimo de Ricardo Salgado. É um ilustre professor de Direito e de reconhecidos méritos, têm uma longa experiência política e vivências que poucos em Portugal têm. O hiperátivo e católico, sempre sonhou ter um cargo relevante na política Portuguesa, como líder do PSD, foi responsável somente, ao aprovar orçamentos ao Governo minoritário de Guterres, mas não cativava nenhuma alma pensante. Vindo da burguesia aristocrática Lisboeta, viu um Homem de origens nortenhas, Pedro Passos Coelho, que não pertencia ao “clube” a chegar ao cargo de Primeiro-Ministro e a ser reeleito. O ódio de estimação a Passos, aquele que disse não ao seu amicíssimo Ricardo Salgado, crescera para níveis nunca vistos. Marcelo tinha sua única possibilidade de cumprir o seu “sonho”, visto que a lider do PSD, foi um fracasso: A corrida à Presidência da República. A campanha do “Professor”, foi um passeio, a TVI deu jeito e os candidatos eram medíocres(António Costa lançou Sampaio da Nóvoa deprepósito para que o seu Ex-Professor fosse eleito). Chegado à Presidência, no contexto geringonçal, Marcelo entrara no Mundo perfeito, um Governo fraco, era o ideal para aplicar o seu Presidencialismo, ser afectuoso e ganhar ainda mais popularidade, para que, essa mão “invisível”, um dia tenha força suficiente para aguentar um desastre chamado António Costa, pois, caso o Costa bata com a porta antes do resgate, Marcelo terá a seu favor que não foi pela culpa do Presidente que este caiu. Outro cenário: Sabe-se que Marcelo é um verdadeiro “xico-esperto” à portuguesa, aproveita-se da situação para ter o máximo de poder e influência decisória na vida, com Pedro Passos Coelho, isso não aconteceria, um Governo forte deixava pouca margem de manobra ao cata-vento mediático. A estratégia de Marcelo, é enfraquecer Passos para que este saia, e o PSD ficar um partido charneira do PS(E Rui Rio é o ideal para isso), ficando o País refém do totalitarismo de esquerda. Não sei se Marcelo mediu as consequências disso, porque quando chegar a hora do BCE parar de injetar, António Costa promoverá o espectáculo da conjutura externa, ficando Marcelo com os ativos tóxicos do apoio à Geringonça.
sexta-feira, 10 de março de 2017
O Polvo Costa
Disse a um familiar meu, ainda em 2014, que Pedro Passos Coelho, então Primeiro-Ministro, tinha todas as condições para ser reeleito. Diziam que estava louco, paranóico, neoliberal, fascista, Pafioso ou com algum doença transmitida pelos neuro-sensores queimados da Catarina Martins. Mas vamos ás minhas razões:
- A Economia estava já na fase de crescimento do ciclo, a retoma era fraca mas era o suficiente para rasteirar a espiral recessiva. O desemprego descia consistentemente com todos os indicadores de confiança medidos pelo INE a renovarem máximos históricos. Derrepente a austeridade que causava recessão, passa a gerar um crescimento "poucochinho", a maioria silenciosa ouvia os sacrilégios da esquerda, mas calava-se.
- O Povo Português gosta mais do conhecido do que do desconhecido, António Costa, o burguês adorado pelo regime do avental, tinha que salvar as clientelas e os oligarcas convidando-lhes, outra vez, para a mesa do Orçamento do Estado, Passos Coelho já tinha "feito" o "suficiente", o clube de bildberg não tinha um associado no governo, tinha que o colocar. O PS de Mário Soares, ponderado(as vezes), responsável(é dificil dizer isto), e respeitador dos compromissos europeus, desaparece para dar lugar ao PS Trotskista com jovens turcos/gregos infiltrados, um deles, António Costa. Radical, o eleitorado do norte do PS não o gramou, e Passos com a estratégia de mostrar uma imagem de Estadista responsável, conseguiu o feito.
Ganhou as eleições legislativas de 2015 com 38,5% dos votos e 107 deputados eleitos( só faltvam 9 para a maioria absoluta..), o PS que iria ganhar com maioria absoluta, perdeu e ficou no "poucochinho" 2ºlugar com 33% dos votos. A reacção natural, era Costa pedir a demissão, mas era pedir demais... A carreira política de Costa terminava e Passos Coelho não podia acabar com os Oligarcas e a clientela do PS. Entretanto, Trotskistas, Estalinistas e mencheviques unem-se num só com uma super-cola, Pedro Passos Coelho. O resto da "estória" já conhecemos com a máquina do PS e das meninas Trotski do Bloco a quererem tomar a administração pública como o PS adjudica obras á Mota-engil. O objetivo é um, não ter uma única alma pensante que critique o Partido do regime, nem Teodora Cardoso e Carlos Costa, mas sim arranjar espaço para criaturas como Paulo Ralha, esse simpatizante(até demais) do bloco, esse funcionário altamente imparcial do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos(STI) que utiliza "fontes" para retomar uma notícia sobre offshores de Abril de 2016 para este ano, desviar as atenções da Caixa é essencial para não descobrir o crédito mal parado dos amigos cor de rosa. Entretanto os juros da dívida a 10 anos estão acima de 4%, mesmo com as compras do BCE, a execução orçamental é um produto de maquilhagem profissional dos laboratórios de ideias do PS e no mar de rosas do menor défice de sempre, a dívida pública Portuguesa aumenta 9,5 mil milhões de euros em 2016... Cheira a 2011...
A pouca sorte de Passos Coelho
O nossa canto à beira mar plantado sempre foi rico em intrigas e invejas alheias. Se sobes a pulso sem ajuda do partido, és fascista e de direita neoliberal, se és do Norte e vives em Massamá e não és das Cortes de Lisboa, és insultado pela Raquel Varela com:”É o espírito de Passos Coelho, com o seu fato de alfaiate de segunda, morador suburbano”, entretanto se não levas do PS, levas dos barões, e de Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira, Bagão Félix, Rui Rio entre outras criaturas bem pensantes, tem todos uma coisa em comum: São Socialistas. São do PSD? São! Mas os infiltrados nos Partidos há muitos. O PSD antes da chegada de Passos Coelho, era o Partido charneira do PS, sonhava ser como o PS, era o Partido Socialista Democrata. Da esquerda Beata, Socialista, Trotskista e Estalinista, em Portugal não existe um verdadeiro Partido de Direita, simplesmente algumas personalidades envergonhadas, tal como Adolfo Mesquita Nunes, Passos Coelho ou Miguel Morgado. Ser de Direita em Portugal é um crime, é ser o saco de encher das asneiras do Partido do avental, somos ainda muitos mansos e com pouco carisma. Não temos uma Sociedade civil forte que discuta este tema nem quem o queira abordar, ou melhor, ela existe, mas com o novo PREC de António Feliz da Costa e do Sr.Marcelo Contente a democracia em Portugal(se ela alguma vez existiu), está em vias de extinção e já é perigoso opinar antes que os avençados da geringonça comentem nas caixas de comentários. Pedro Passos Coelho é um vírus neste sistema, é o único que representa uma oposição forte a António Costa que dirige o Governo mais fraco da nossa história democrática, tem que ser eliminado, o trabalho está a ser executado na perfeição pela máquina de comunicação do PS, que enchem a cabecinha do ingénuo povo português de socialices. A Passos Coelho só resta uma coisa, ter a mesma postura de Estadista que teve nestes 4 anos de resgate, ser ele próprio(como sempre o foi), e esperar que António Costa se enrole na sua própria corda(Entretanto salta do navio e vai para Paris).
A Caixa de Pandora
A Política Portuguesa sempre foi fértil em compadrios entre os deputados advogados, deputados empresários e deputados donos de clínicas privadas, a premescuidade da esquerda á direita é digna de uma família Marcos das filipinas ou Teodoro Obiang na Guiné Equatorial. O Banco do regime maçónico Português, a Caixa concerteza, sempre foi a “Cash-Cow” do PS e do PSD dos interesses( Anão Mendes dos domingos, o Marcelo amigo do Salgado, entre outras criaturas socialistas democratas). Do PS, o regime do Imperador Socrático foi das tentativas mais viziveis de sugar a Caixa, de Carlos Santos Ferreira a Armando Vara, o PS tinha que financiar os amigos de avental concedendo créditos ruinosos para o Banco público cujas imparidades ainda não foram assumidas totalmente. O atual Presidente da CGD, Paulo Macedo, apresentou hoje o relatório e contas de 2016 com a CGD a registar prejuízos de 2mi milhões de euros, uma das inúmeras faturas Socráticas para o Zé pagar. Os números justificam-se pela limpeza das contas e o reconhecimento de imparidades (perdas de valor e calotes) de mais de 2,7 mil milhões de euros. Daí a máquina S”u”cialista, tentar distrair com as offshores, e a falarem do dinheiro de outros, que foi movimentado pelos seus legítimos donos, como se do PS fosse? Percebem agora, porque os partidos que apoiam o actual governo, não querem um inquérito nem uma auditoria independente externa às contas e a todas as administrações, que passaram pela CGD, pelo menos desde que entrámos na moeda única ? Medo que se saiba que a “gestão pública” é ruinosa? sim ! Mas também porque se recusam a divulgar a lista dos grandes devedores , e a lista de quem foram os administradores e directores, responsáveis pela concessão destes créditos, e em que governos forem feitos. A CaixaGate ainda vai no adro…
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